Prosseguindo na proposta de apresentar o caminho de construção de uma
Mandala Pessoal, terminamos recentemente falando do votos da mandala.
Agora é a hora de retornar ao projeto original da mandala
e transpô-lo para o meio escolhido pelo pêndulo: madeira, vidro, tela
ou papel. A escolha do desenho obedece dois critérios: o da civilização
ou cultura escolhida para esta pessoa e o da base numérica. Neste ponto,
cada mandalista parece ter seu próprio caminho. A base numérica pode
ser decidida pelo pêndulo, pela numerologia do nome da pessoa (e aqui
ainda cabe decidir qual número escolher, o número de poder?, o número de
lição de vida?, o número da alma?) ou ainda de acordo com as
necessidades da pessoa estudadas em seu Mapa Astral ou de acordo com
aquilo que a própria pessoa expressou. Pessoalmente prefiro usar o
número de poder ou o número de lição de vida da pessoa, ou uma
combinação de ambos e decido qual opção com a ajuda do pêndulo. A
simbologia a ser usada será inspirada na civilização ou cultura em que
se baseia a Mandala. Este é um outro ponto que pode gerar bastante
discussão, porém meu ponto de vista é de que cada Mandala precisa ter
uma estrutura interna lógica coerente e não me parece coerente que uma
mesma Mandala apresente símbolos característicos de diferentes culturas,
por exemplo ter inspiração egípcia com caracteres hebraicos; ou uma
estrutura hindu com uma santa católica. Uma vez, escolhida a base
numérica e a cultura de base vem a questão dos traços: mais arredondados
são mais yin e mais retos são mais yang e isso vai depender das
polaridades que o Mapa Astral da pessoa expressa. Há que se considerar
ainda a contagem dos elementos, e dos ritmos para cada pessoa, a partir
do estudo do seu Mapa Astral. Começa aqui todo um trabalho de
estabelecer as necessidades e deficiências, equilíbrios e desequilíbrios
que a pessoa tem e o que é preciso para conseguir produzir um talismã
cuja meditação e contemplação a leve a um estado harmonioso de bem estar
pessoal. O trabalho da mandalista é então de dar forma estética (bela) e
uma energia benéfica e equilibradora para a Mandala Pessoal.
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