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segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Mandalas e suas bases numéricas


A MANDALA nada mais é do que um campo de força, no qual as formas, a estrutura numérica e as cores possuem poderes vibracionais atuantes. “Quando fazemos contato visual com uma mandala, nossa energia se altera e essa modificação é sempre muito positiva”, explica Celina Fioravanti, a primeira teórica sobre Mandalas no Brasil, em seu livro “Mandalas – Como usar a energia dos desenhos sagrados”. Todas as mandalas possuem os seguintes elementos:  a forma circular, o ponto central e a repetição ou simetria das formas que constituem o desenho. De acordo com Celina, cada parte da mandala possui um simbolismo:
- O espaço interior, onde são desenvolvidas as formas, é sagrado, enquanto aquilo que está fora desse espaço é profano; - O ponto central representa uma existência superior, a fonte de toda a criação;
- O desenho da mandala tem quase sempre uma estrutura geométrica que divide o espaço em porções simétricas. A emanação das figuras geométricas e do número de divisões do espaço determinam a chamada “vibração da mandala” e também o simbolismo das cores e seu poder vibratório.
Base numérica: A base da mandala é definida pela divisão do espaço circular. Por exemplo, se há apenas um elemento principal dentro do espaço circular, essa mandala tem base um. Base um: simboliza o princípio; são fortes e estão diretamente ligadas ao conceito de Deus; Base dois: representa a dualidade, as polaridades opostas da energia, que se unem para gerar uma terceira força;Base três: representa realizações no plano da matéria a partir de motivações espirituais;Base quatro: está ligada ao poder e à ação objetiva;Base cinco: está relacionada com a leveza, a fluidez, a alegria e a alquimia; é base para as mandalas com base dez e 15;Base seis: é formada pela multiplicação do dois e do três, dos quais absorve um pouco os simbolismos; uma mandala com base seis quase sempre contém também o número 12;Base sete: extrai suas vibrações da soma dos conceitos simbólicos dos números três e quatro, que unem a elevação com a materialidade; dobro de sete, a base 14 está ligada à alquimia e à magia;Base oito: a sua influência é exercida no plano material com muita força; a base 16, dobro de oito, gera o número espiritual mais poderoso; e Base nove: essa base acalma, ajuda a estudar e a aprender, facilita tudo o que é muito especializado; a base 18, dobro de nove, gera mandalas com muita força sobre o inconsciente e suas manifestações. Existem mandalas com duas ou mais bases numéricas, em que os conceitos e a emanação da mandala têm duas atuações distintas. Uma mandala com duas vibrações é mais fraca que uma mandala com apenas uma emanação vibracional.

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Reflexões sobre o desenho em uma Mandala Pessoal


Prosseguindo na proposta de apresentar o caminho de construção de uma Mandala Pessoal, terminamos recentemente falando do votos da mandala. Agora é a hora de retornar ao projeto original da mandala e transpô-lo para o meio escolhido pelo pêndulo: madeira, vidro, tela ou papel. A escolha do desenho obedece dois critérios: o da civilização ou cultura escolhida para esta pessoa e o da base numérica. Neste ponto, cada mandalista parece ter seu próprio caminho. A base numérica pode ser decidida pelo pêndulo, pela numerologia do nome da pessoa (e aqui ainda cabe decidir qual número escolher, o número de poder?, o número de lição de vida?, o número da alma?) ou ainda de acordo com as necessidades da pessoa estudadas em seu Mapa Astral ou de acordo com aquilo que a própria pessoa expressou. Pessoalmente prefiro usar o número de poder ou o número de lição de vida da pessoa, ou uma combinação de ambos e decido qual opção com a ajuda do pêndulo. A simbologia a ser usada será inspirada na civilização ou cultura em que se baseia a Mandala. Este é um outro ponto que pode gerar bastante discussão, porém meu ponto de vista é de que cada Mandala precisa ter uma estrutura interna lógica coerente e não me parece coerente que uma mesma Mandala apresente símbolos característicos de diferentes culturas, por exemplo ter inspiração egípcia com caracteres hebraicos; ou uma estrutura hindu com uma santa católica. Uma vez, escolhida a base numérica e a cultura de base vem a questão dos traços: mais arredondados são mais yin e mais retos são mais yang e isso vai depender das polaridades que o Mapa Astral da pessoa expressa. Há que se considerar ainda a contagem dos elementos, e dos ritmos para cada pessoa, a partir do estudo do seu Mapa Astral. Começa aqui todo um trabalho de estabelecer as necessidades e deficiências, equilíbrios e desequilíbrios que a pessoa tem e o que é preciso para conseguir produzir um talismã cuja meditação e contemplação a leve a um estado harmonioso de bem estar pessoal. O trabalho da mandalista é então de dar forma estética (bela) e uma energia benéfica e equilibradora para a Mandala Pessoal.

 

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

A colocação dos votos na Mandala Pessoal





Na última postagem terminamos nosso artigo falando sobre o compromisso estético quando elaboramos uma Mandala Pessoal. Neste artigo vou falar mais detidamente sobre a colocação dos Votos na Mandala. Considerando que o projeto da Mandala Pessoal está pronto, passamos à sua configuração final. Não importa qual será seu meio (papel, tela, vidro, espelho ou madeira) começamos com os votos. São escritos à lápis grafite (energia neutra) ou nanquim quando em vidro. Eles expressam todos os nossos bons desejos para a vida da pessoa. Em geral, para uma Mandala Pessoal escrevo o Salmo do Anjo da Guarda da pessoa e palavras de gratidão, harmonia e desejos para ela. Ou quando se trata de uma Mandala personalizada, dirigida para um determinado ambiente, escrevo neste espaço as intenções com que são feitas a Mandala. Algumas vezes são colocados símbolos de acordo com as necessidades da pessoa, da intenção ou do ambiente. A escolha tanto das palavras quanto dos símbolos é feita por intuição com ajuda e confirmação do pêndulo radiônico. Uma vez feitos os votos passamos tinta branca ou terra de siena natural por cima ( de acordo com a técnica que será usada a seguir) e aí assim começa o desenho da mandala. É uma parte que ficará escondida para os olhos de quem ver a Mandala, mas para mim, deve ser tão linda, harmônica e bem elaborada quanto a própria Mandala e feita com o mais absoluto respeito e devoção.